Atividades do coordenador geral da Orquestra Cidadã no país renderam doações e parcerias para o projeto
Convidado pelo presidente do Instituto Internacional do Método Suzuki, Mineo Nakajima, o coordenador geral da Orquestra Criança Cidadã, João Targino, viajou ao Japão no final de maio para participar de convenção mundial que discute, anualmente, a metodologia de ensino de música para crianças, também utilizada no projeto social. O coordenador aproveitou a estadia no país para receber contribuição da empresa de fabricação de instrumentos de corda Archet. Depois de uma visita à Orquestra em abril, representantes da companhia anunciaram a doação de arcos para violinos, violas e violoncelos.
Os representantes japoneses Yuki Hori e Akira Iwao, sensibilizados com o poder do Método Suzuki na Orquestra Criança Cidadã, prometeram, na ocasião da visita, apresentar o projeto à diretoria do Instituto Internacional. “Achei bem interessante e fiquei feliz, até porque o método está em declínio no Japão”, disse Hori. "Fui convidado de honra do Instituto. Depois de assistir a um concerto exclusivo, conversamos com Mineo Nakajima, que se disse, também, muito impressionado com nosso projeto brasileiro", conta o coordenador, que viajou acompanhado da esposa, Myrna Targino. Foi a 16ª edição do seminário, sempre realizado em Matsumoto, cidade-berço do Método Suzuki.
Da Archet, a Orquestra recebeu 70 arcos para violino, 20 para violoncelo e 10 para viola, além de material utilizado diariamente por quem é musicista de corda, como o breu, tipo de resina que se passa na crina do arco para que o som seja produzido. "Tudo é de ótima qualidade. Quando os japoneses nos visitaram, disseram que nossos arcos, por não serem de primeira linha, prejudicavam a qualidade musical dos instrumentos. Agora, a Orquestra vai poder proporcionar, ao público, ainda melhores experiências sonoras", explica João Targino.
Parceria -João Targino avalia que o relacionamento com os japoneses pode render muito bons frutos para a Orquestra Criança Cidadã, principalmente na área da lutheria, a arte de fabricação e reparo de instrumentos de corda. A Orquestra está prestes a inaugurar uma escola do ofício.
Também durante a ocasião da visita ao projeto, Hori e Iwao propuseram uma parceria entre a Archet e a Orquestra. Por meio do acordo, a empresa fornecerá máquinas e desenhos para arcos para instrumentos – sua especialidade – para a escola de lutheria do projeto, que fabricará os materiais para venda à própria Archet.
Para Yuki Hori, a escola, estrategicamente localizada em Pernambuco, pode constitui-se em um bom negócio para a Orquestra Criança Cidadã. “O Brasil é conhecido mundialmente por produzir arcos de vários níveis de qualidade. O Estado de Pernambuco possui madeiras excelentes, e eu acho que essa escola poderia se solidificar como uma produtora de grande nível, já que a madeira é mais acessível aqui”, explicou. Para ajudar no crescimento da expertise entre os alunos de lutheria, Hori prometeu disponibilizar instrutores premiados no ofício, que ensinarão, em tempo real, os estudantes, por meio de videoconferência.
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