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Curso de Artes Plásticas agita Espaço Criança Cidadã

Se o objetivo dos administradores do Espaço Criança Cidadã Dom Helder Camara for profissionalizar os integrantes do projeto, pode-se afirmar com absoluta certeza que eles estão conseguindo. Após os cursos de Corte e Costura e Marcenaria, inaugurados recentemente, agora é a vez do curso de Artes Plásticas. Iniciado no começo do mês de setembro, os jovens que estão participando do novo projeto têm aulas com um dos maiores expoentes das artes de Pernambuco e do Brasil: o artista plástico Flávio Gadelha.

O foco maior do curso é justamente buscar a profissionalização e tentar abrir mais uma porta rumo ao sucesso para esses garotos carentes da comunidade do Caiara, no bairro do Cordeiro – local onde funciona o Espaço Dom Helder. Ao todo, 30 crianças iniciaram as aulas. No entanto, ainda haverá um teste de aptidão que, aos poucos, selecionará as mais habilitadas a seguirem os rumos artísticos.

O curso de Artes Plásticas começou repleto de expectativas. Afinal, foi grande a luta para trazer um professor com tamanho renome e experiência. Este novo projeto é fruto de mais uma tentativa da coordenadora do projeto, Nair Andrade, em abrir caminhos e meios que possam levar seus pupilos a evoluir na vida. “Considero este curso mais uma ótima oportunidade para esses meninos. É uma felicidade para nós trazer um profissional como Flávio Gadelha para ministrar as aulas”, afirma, satisfeita, Nair.

E o investimento não ficou apenas por conta da contratação de um grande profissional. Pincéis e tintas, dentre outros instrumentos necessários para o andamento do curso, já foram comprados, assim, como um data show e um notebook, que auxiliarão no andamento das aulas teóricas. Tudo em prol do desenvolvimento intelectual das crianças e seu aprimoramento na educação.

Flávio Gadelha ministrou a primeira aula acompanhado pelo presidente da Associação Beneficente Criança Cidadã, o desembargador Nildo Nery dos Santos, juntamente com Nair Andrade. Ambos se mostraram felizes com o início das aulas e otimistas com o futuro. “Eles já conseguiram um bom mestre, com experiência internacional e tudo mais. Agora, é caminhar para aprender o máximo e se tornar um bom profissional”, torceu Nair.

Flávio Gadelha, uma conquista valiosa

Com mais de 35 anos de uma carreira consolidada no Brasil e no exterior, Flávio Gadelha resolveu aceitar um novo desafio na sua vida. Já estudou em Barcelona e expôs trabalhos em vários países mundo afora. No entanto, chegou a vez de se dedicar aos garotos do Espaço Dom Helder. Durante todas as quintas-feiras, ele irá ministrar o curso de Artes Plásticas para os garotos carentes do projeto.

Mostrando-se empolgado com o novo desafio, o artista foi objetivo com os alunos na aula de abertura. “Eu vim aqui para ajudar a despertar algo em vocês. Eu não sou ‘papai sabe tudo’”, falou Gadelha, de maneira simples e objetiva, completando: “Somos apenas o despertar do conhecimento. Ninguém começa do zero mesmo. Vamos mostrar as técnicas, e o resto é com vocês”, concluiu.

E Gadelha sabe bem o que fala. A experiência é vasta em outras áreas. Seus estudos em arte começaram aos 9 anos de idade, quando ainda vivia em João Pessoa. Ao voltar para Recife, sua cidade natal, o artista chegou a ingressar no curso de Filosofia, que estudou até o quarto período. Depois, fez vestibular para Educação Artística na Universidade Federal de Pernambuco. Terminou o curso e se sentiu mais livre para fazer aquilo que gostava.

Estudou na Escola de Belas Artes do Recife durante “cinco anos valiosos”, como disse, e aprendeu pintura acadêmica. Em 1985, Gadelha viajou para Barcelona, na Espanha, para se especializar em restauração de obras de arte, e foi lá que fez sua exposição mais marcante, a da “Caixa Barcelona”.

Além disso, as obras de Gadelha estão espalhadas por todo o mundo, como prova de sua eficiência. O artista está em galerias de arte, no Museu do Estado de Pernambuco, em escolas e até no exterior, como em Buenos Aires, Estados Unidos e Mallorca.
Eis que pode surgir a pergunta: por que um artista tão consagrado, morando em Gravatá (interior de Pernambuco a 85 quilômetros do Recife), resolveu encarar um desafio como esse? “Nair Andrade, a coordenadora do projeto, é uma pessoa que dirige e organiza tudo muito bem. Sempre consegue seus objetivos. Afinal, sem disciplina, nada existe. E pela proposta que me fizeram, resolvi colaborar com essas crianças em prol do social. É uma parceria que tem tudo para dar certo”, garantiu Gadelha.

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