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A rotina de um dos professores da Orquestra Criança Cidadã ultrapassou a sala de aula e ganhou espaço na universidade. Foi a partir dessa vivência que o professor de violoncelo do Núcleo do Coque, Wagner Salvino, decidiu estruturar seu Trabalho de Conclusão de Curso na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
A metodologia escolhida foi um relato de experiência que analisou como o ensino do violoncelo na OCC vai além da técnica instrumental, tornando-se uma ferramenta para o desenvolvimento pessoal e social de jovens em situação de vulnerabilidade.
A MÚSICA COMO PONTO DE VIRADA
A escolha do tema do TCC está diretamente ligada à história pessoal do docente. Wagner, como muitos meninos e meninas da Orquestra, teve seu primeiro contato com a música em um projeto social, o Suzuki Alto do Céu (ligado ao Conservatório Pernambucano de Música), experiência que guiou sua trajetória profissional.
"A música salvou minha vida. Eu morava em um lugar sem muitas perspectivas, e foi através dela que consegui uma profissão e pude construir um futuro digno”, relata. Foi esse contato com a arte que motivou sua decisão de ensinar. “Se o violoncelo mudou minha trajetória, também pode mudar a dos meus alunos”, acrescenta.
Na OCC, Wagner percebeu que, além de ensinar a técnica de instrumento, ele tinha um papel de mentor: “O professor pode ser um segundo pai ou mãe para essas crianças. Muitas vezes, elas chegam sem acreditar em si mesmas, e nosso papel é mostrar que o esforço pode levá-las a lugares que nunca imaginaram”.
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO MUSICAL
O TCC do violoncelista detalha a metodologia adotada na Orquestra, que combina aulas individuais e coletivas, preparando os pupilos tanto para a performance solo quanto para a prática orquestral. O ensino é baseado no Método Suzuki, que enfatiza o aprendizado auditivo e a repetição, mas com adaptações à realidade dos estudantes. Wagner visa especialmente a que os alunos tenham prazer em tocar, e não vejam o instrumento como uma obrigação.
Outro ponto destacado na pesquisa é a importância do trabalho em grupo e da socialização proporcionada pela prática orquestral: “Tocar em conjunto ensina muito mais do que música. Os meninos aprendem disciplina, respeito, cooperação e comprometimento".
Ao longo do estudo, ele também reflete sobre o impacto da OCC na vida de seus alunos. Muitos chegam ao projeto inseguros, devido à falta de experiência musical, mas, com o tempo, desenvolvem habilidades que vão além do palco. “A música entrega aos aprendizes um propósito, um objetivo para perseguir. Eles se tornam mais confiantes e disciplinados na Orquestra e em outras esferas sociais”, conta.
No entanto, o professor aponta desafios que ainda precisam ser superados. “O que falta na educação musical do nosso estado e do país é acesso. Precisamos de mais OCCs espalhadas pelo Brasil para que mais jovens tenham essa oportunidade”, defende.
O FUTURO NA MÚSICA E NA ACADEMIA
Agora, com a licenciatura concluída, Wagner já mira novos desafios acadêmicos e profissionais: “Quero continuar estudando, me especializar, fazer mestrado e, quem sabe, um doutorado. Acredito que a música ainda pode transformar muitas vidas, e quero continuar fazendo parte desse processo”.
Fernando Gomes
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